A sombra de Hell

por Lanier Rosa

Eu sou uma putinha.

Insuportavelmente vazia

Dessas que ninguém quer conhecer

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Sinopse de Hell

Foto divulgação: Bárbara Paz interpreta Hell no teatro

Lolita Pille escreve sem pudor sobre o mundo ao seu redor. Retrato sincero e devastador da juventude rica e consumista de Paris, que preenche suas vidas com sexo, álcool, drogas e roupas de grife, ‘Hell’ poderia se passar em qualquer grande cidade do mundo, pois espelha os valores e o comportamento de uma classe para quem o mundo se divide em duas categorias – ‘nós’ e ‘vocês’.Uma classe que, sem encontrar limites para o prazer, vive o angustiante vazio do excesso. Hell, pseudônimo da narradora, é uma garota rica, fútil e arrogante, detestável sob todos os aspectos.

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Próxima parada: Cuba

grupo deleituraNo ultimo sábado, 01/10/2011 realizamos o segundo encontro do Escribas. Estiveram presentes cinco membros do grupo, todos estudantes do curso de jornalismo da Universidade Católica de Brasília. O papo foi sobre o livro Paris é uma festa, de Ernest Hemingway, acompanhado por muito suco e uma deliciosa torta de frango.

Ainda não definimos uma forma de registrar nossos encontros, entretanto, não poderia deixar de fazer este simples relato. Entre tantas, algo que nos tocou no livro é o fato da própria literatura ser o ponto principal das história contadas. Em vários momentos o autor fala das suas relações com a literatura, livros e escritores, fazendo do texto seu objeto de análise por ele mesmo.

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A escrita de um homem vulnerável

Por Francisco Quinteiro Pires – Nova York

Movido pelo desejo de simplicidade, Ernest Hemingway (1899- 1961) saiu de Paris para presenciar uma tourada em Pamplona, na Espanha. O ano era 1923. Ele queria ver sangue correndo e assim aprender a ser um escritor mais consciente do seu ofício. “Uma das coisas mais simples e fundamentais é a morte violenta”, declarou o ficcionista americano, consagrado nas décadas seguintes como praticante da prosa enxuta. Imaginava ele ser o duelo fatal entre touro e toureiro o momento ideal para ter uma perspectiva do mundo inteiro em um só lance – a escrita era para ele exercício de condensação. Depois da visita a Plaza de Toros, Hemingway se tornou um amante das touradas. E reforçou a fama de machão, inseparável da lenda do escritor que acumulou sucesso e orgias alcoólicas.

Essa reputação pode mudar em outubro com o lançamento de The Letters of Ernest Hemingway – Volume 1, 1907-1922. Desenvolvido desde 2002 na Pennsylvania State University, o Hemingway Letters Project encontrou, catalogou e compilou mais de 6 mil cartas do escritor que se matou há 50 anos com um tiro na testa disparado por sua arma preferida. Coordenado pela professora Sandra Spanier, o projeto resultará em 18 volumes de correspondências a ser publicados em ordem cronológica nos próximos 15 anos. Cada tomo tem a previsão de conter de500 a 700 missivas.

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Paris é uma Festa – Ernest Hemingway

Desta vez o Escribas mergulhará no universo parisiense de Ernest Hemingway à época em que era correspondente estrangeiro em Paris, do jornal Toronto Star, entre os anos de 1921 e 1926, o escritor norte-americano conviveu com diversos escritores e artistas de renome da época, como Gertrude Stein, Ford Maddox Ford, F. Scott Fitzgerald, Ezra Pound, James Joyce entre outros. Suas experiências neste período foram relatadas no livro, Paris é uma Festa, que foi escrito já no final da vida, em 1957, quando residia em Cuba, e terminou-o em 1960, um ano antes de cometer suicídio. A primeira publicação foi em 1964.

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Frank Sinatra está resfriado

Considerado pelos jornalistas da Square como um dos melhores textos publicados na revista, o clássico Frank Sinatra has a cold, também publicado mais recente no livro Fama e Anonimato, do jornalista e escritor Gay Talease, será o texto de inauguração do grupo de leitura Eescribas.
“No auge da carreira, aos 49 anos, o cantor americano Frank Sinatra apresentou um especial de tevê que entrou para a história. Chamava- se “Frank Sinatra: a Man and His Music” e mostrava Mr. Old Blue Eyes cantando sucessos como “Young at Heart” e “It’s Was a Very Good Year”, sempre acompanhado da orquestra de seu maestro preferido, Nelson Riddle. Foi durante essa gravação que o escritor e jornalista Gay Talese tentou entrevistá- lo em vão e escreveu a reportagem “Frank Sinatra Está Resfriado”. Apesar da gripe, o que se vê em cena é um cantor em plena forma”.

Fonte: Revista ISTOE